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domingo, 4 de outubro de 2009

Ainda no Jantar de campanha

Discurso Jantar da Candidata Teresa Serrenho
02-10-2009


Boa noite a todos.
Em primeiro lugar quero agradecer a vossa presença nesta noite tão importante para mim.
Já falei muitas vezes em público, em circunstâncias complicadas, no entanto hoje é um dia especial!...
Especial porque sinto em mim a responsabilidade da onda de esperança que se gerou à volta do nosso projecto!
Especial porque dei a cara por um projecto em que acredito e pelo qual darei toda a minha alegria, a minha força e também porque não? A minha Fé! Sim a minha fé não no sentido religioso, mas sim no sentido de crer, de acreditar!...
Durante estes dias de pré campanha algumas pessoas pensavam que o nosso slogan “Crer é Poder” estava mal escrito. Mas não. Este crer é efectivamente de acreditar, nem poderia ser outro.
Comecei por vos apresentar uma história, (não fosse eu professora), Não pretendi com essa história proceder a um auto-elogio, mas sim dar a conhecer um pouco mais da pessoa que sou e dos motivos porque ousei lançar este projecto ambicioso.
Ambicioso, não porque eu ambicione promoção, ou mais valias com ele. Sou Directora do Agrupamento de Escolas de Campelos, que dirijo há 7 anos, cargo que me permite usufruir de maior rendimento do que aquele a que agora me candidato. No entanto, e embora algumas pessoas tenham dificuldade em compreender, o dinheiro não é tudo na vida, e para mim, que sou uma mulher de projectos e de acção, um cidadão deve ser mais do que apenas critico, deve ser interventivo, quando considera que pode fazer algo mais pelo bem comum e neste caso pela sua terra. Para mim este desafio é bem mais do que uma aventura, é uma missão!
A Junta de Freguesia de Nossa Senhor do Pópulo fica situada mesmo no coração da cidade, foi aqui que nasceram as Caldas e é aqui que se encontram as suas termas e as suas memórias. Sendo pois esta freguesia governada por dois senhores (o hospital e a Câmara Municipal), tantas vezes de costas voltadas, defendendo posições opostas não porque sejam o melhor para a cidade, mas só porque não podem estar de acordo publicamente! É pois urgente que alguém consiga mediar entre aqueles poderes, para bem das Caldas da Rainha e do seu património. Tem que haver uma plataforma de entendimento, não se pode esperar que os pavilhões do parque caiam para depois mais uma vez se apontarem responsabilidades diluídas entre as instituições que têm poder para fazer alguma coisa por eles. Não podemos estar mais não sei quantos anos a discutir se vai ser feito isto ou aquilo, ou corremos o risco de passarem a discutir como preservar umas ruínas! É preciso actuar, deixar para trás crelas partidárias ou de poderes e pensar efectivamente na urgência de uma intervenção séria e definitiva naquele que é o rosto da cidade das Caldas da Rainha.
È preciso que se olhe à volta e se veja! Com olhos de ver! Que se veja a sujidade, a falta de iluminação e vigilância, os pormenores que aparentemente não têm importância, mas que muitas vezes põem em perigo a segurança dos cidadãos. É preciso olhar para aqueles canteiros que em vez de flores têm pó e lixo. A beleza urbana também faz parte do bem-estar dos cidadãos. E o pronto arranjo de pequenas coisas pode evitar que se tornem em grandes problemas.
Defendo pois uma Junta mais activa e interventiva, que olhe para os seus fregueses no seu dia a dia e não apenas em alturas comemorativas para aparecer nos jornais, ou em época de eleições em que se faz tudo e mais alguma coisa, muitas vezes precipitadamente e sem qualidade, só para agradar ao eleitor menos atento, que se esquece do que não se fez durante vinte e tal anos de poder.
Sendo a Junta de Freguesia o órgão de poder mais próximo do cidadão, tem obrigação de o ajudar a resolver os seus problemas. E os problemas colocam-se não só a nível social, onde tem que haver muita sensibilidade e imparcialidade, não esquecendo nunca de que toda a gente é pessoa e tem os seus sentimentos, mesmo que por vezes os não saiba colocar. Lembro os jovens que não sendo já crianças, também ainda não têm idade para poder trabalhar mesmo que a tempo parcial ou nas férias e que não têm qualquer oferta de ocupação de tempos livres enquanto os pais estão a trabalhar. Porque não a criação de férias solidárias, que ocupam os jovens e contribuem para o bem comum, seja patrimonial ou social? E os idosos? hoje a geriatria está em franco progresso no sentido de minimizar as dificuldades que se encontram neste caminho que todos (na melhor das hipóteses) teremos que percorrer. Não basta pois fazerem-se acções de massa, mais uma vez para sair nos jornais, é necessário que haja ofertas de actividades periódicas e orientadas para que os nossos idosos possam ter uma melhor qualidade de vida.
Enfim há muito para fazer, e como estou habituada ao governo das escolas, sei bem as dificuldades económicas que se encontram, no entanto muitas vezes também aqui se aplica: Crer é poder!
Pelo povo da Freguesia, pela cidade, pelos jovens, pela esperança de dias melhores, estou aqui para servir e dar o meu melhor!
Conto Convosco!
Podem contar comigo!...

Vivam as Caldas da Rainha! Viva a Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo!




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