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sábado, 23 de fevereiro de 2013

"21 às 21" de Fevereiro - “Caldas da Rainha e o Futuro. Das Águas Mornas à Cidade Termal?”




O encontro mensal "21 às 21" de Fevereiro com   o Arquitecto, doutorado em Urbanismo e especialista em termalismo, Jorge Mangorrinha, foi subordinado ao tema: Caldas da Rainha e o Futuro. Das Águas Mornas à Cidade Termal?”.
A sessão iniciou-se  com uma   apresentação / reflexão sobre Caldas da Rainha, sobre os erros urbanísticos irrecuperáveis, sobre a falta de visão estratégica do poder político que permitiu e desvalorizou  o desafio que deveriam ser  as termas e o património edificado que as rodeiam, bem como os seus recursos naturais, tanto a nível da saúde, como do turismo.
Falou ainda da falta de planeamento estratégico e do abandono de possíveis soluções anteriormente estudadas e da falta de entendimento entre as duas instituições com responsabilidades na preservação do património histórico da cidade. 
" Em todo o mundo, as termas e as cidades termais dignas desse  nome têm sido um repto muito grande para a arquitetura e para o urbansimo(...) " Uma cidade termal é mais do que uma cidade com termas."(...)[in "O que é uma cidade termal" livro de Jorge Mangorrinha, publicado em 2012].
Seguiu-se um debate acerca da cidade, onde foram referidos vários aspectos, equacionados diversos cenários, tendo-se concluído que tem faltado a pessoa certa no lugar certo. Foi sugerido por um dos intervenientes que se formasse um grupo de cidadãos, que fizesse um levantamento dos estudos existentes e os reformulasse à luz das novas tendências do urbanismo, do turismo e do termalismo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"21 às 21" do mês de Fevereiro com Jorge Mangorrinha



PODER AUTÁRQUICO

Os “profissionais” da política enchem a boca com a máxima de que o poder autárquico é o que está mais perto das pessoas, é o que responde mais diretamente às necessidades das populações. No entanto agora que se aproxima o fim dos seus “reinados”, lutam desesperadamente por um lugarzinho noutra localidade.
De repente a terra que “tinham no coração”, deixa de ser a mais importante, e qualquer outro lugar, onde não residem, onde são “estrangeiros”, onde provavelmente lhe passam ao lado as reais necessidades sociais, educacionais, de mobilidade e de sustentabilidade urbana e ambiental, passa a ser a sua “paixão”...

Portugal precisa efetivamente de pessoas capazes de ajudar os outros, capazes de saber respeitá-los, capazes de ser responsáveis pelos seus actos com a perfeita noção de desenvolvimento sustentável e de soluções duráveis, ainda que menos espectaculares. De pessoas que sejam sobretudo capazes de reconhecerem os seus limites e a importância dos outros, dos que consigo partilham na vida os mesmos espaços, os mesmos lugares, o mesmo Mundo!...

Um ser humano só pode ser verdadeiramente grande quando consegue perceber que é no dar que se recebe e que ninguém é mais do que ninguém, mesmo que tenha tido a sorte de ter uma maior dádiva de capacidades, ou a maior parte das vezes, de oportunidades!...

O conhecimento orgulha-se por ter aprendido tanto; A Sabedoria humilha-se por não saber mais.” (William Cowper)

E sabedoria é sem dúvida ter a consciência de que “viver não custa, custa é saber” e sabendo que o mérito de cada um deve ser também reconhecido pelo próprio, no sentimento do dever cumprido e na consciência de que deu efectivamente o melhor de si, numa perspectiva de construção, mas tendo a consciência de que “em qualquer magistratura, é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da duração." (Montesquieu)

É tempo pois de dar lugar a outros, Portugal precisa de outras visões, de outras formas de atuar e sobretudo de pensar, numa prespectiva de construção de um futuro sustentável e de respeito pelos cidadãos e em última análise, na verdadeira acepção da palavra, pela TERRA, como património comum.



Maria Teresa Serrenho




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Forum "Cidadania Participativa. Utopia ou Realidade?



A Coordenação do Forum realizado dia 26 de Janeiro em Coimbra, esteve a cargo de Maria Teresa Serrenho, presidente do MVC.

Conceição Couvaneiro embora representando aqui o Movimento +Democracia, é também associada do MVC.
A imagem do Forum foi criada pelos Minidesigners, criadores  de imagem sediados na Praça da Republica em Caldas da Rainha.
 

Paulo Teixeira de Morais, Pedro Bingre do Amaral, José Carlos Garrucho e Pedro Marques foram já convidados do nosso encontro mensal "21 às 21"...